Nunca me convenceu esta história de que o remédio é pior que a doença. Ao contrário. Sem eles, os inúmeros remedinhos alopáticos que já tomei e ainda vou tomar na vida, eu não estaria aqui hoje, vivinha, respirando perfeitamente e sem coriza, lúcida e calma para compor esta ode sem métrica:
ODE À ALOPATIA
Para bronquite, Seretide.
Pro seu nariz, Avamys.
Se é insônia, Rivotril.
Tá ansioso, olha o Olcadil.
Enjôo vai bem com Plasil.
Dói a cabeça? Melhoral.
São só gases? Luftal.
Pressão infiel? Tome Aprovel.
Precisou de cirurgia? Inventaram a anestesia.
E quem diria, tem remédio até para esquizofrenia: acetato de zuclopentixol.
Mas se desse aparente estrago resultar dor de estômago: tome esomeprazol.
No combate à inflamação: nimesulida.
Só não resolve dor nas costas, pro que não inventaram saída.
Pelo menos tem Lexapro, pra você não ficar deprimida.
Não sou muito fã da alopatia paesar de saber que na hora do pega pra capar só ela mesmo resolve ou ameniza.
ResponderExcluirMas adorei sua ode, bem humorada, solta, delicia de ler.
Beijos,
Marília
Você tá certa. Não seja mesmo fã da alopatia. Essa ode é um absurdo. KKKKKKKKKKKKK!
ResponderExcluirMarina, tb adoreeei a ode! Divertidíssima! Soltei várias gargalhadas, inclusive com o comentário que vc fez sobre seu próprio texto!!! rsrs
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