Que nos deixa habitar a sua casa
E pouco a pouco, com calma,
Se apossa de nossa alma.
Enredados desde sempre em suas peias,
Mesmo antes de termos nascido
Corre seu sangue gelado em nossas veias.
Atraiçoa-nos na juventude,
Sob a carapuça do invisível
E incorpora-se, vencida a ilusão de plenitude,
Revelando-nos, no espelho, sua face invencível.
[Marina Procópio]
Amei Marina, amei! Quanta pertinência... Bernard Shaw que o diga! Beijos!
ResponderExcluirJoyce Lamaita que o diga!
ResponderExcluirJ.